"De vez em quando pela floresta onde de longe me vejo e sinto um vento lento varre um fumo,
e esse fumo é a visão nítida e escura da alcova em que sou actual,
destes vagos móveis e reposteiros e do seu torpor de nocturna.
Depois esse vento passa e torna a ser toda só ela a paisagem daquele outro mundo... "-
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Bernardo Soares
("Na Floresta do Alheamento").
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